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Jornalista, blogueiro, editor-chefe do O Contorno de BH, colaborador da Revista Exclusive, autor do canal Um Mineiro no mundo e otimista.

sexta-feira, 28 de abril de 2023

Casos de Covid em Minas passam de 111 mil em 2023, e reforçam campanha pela vacina contra a doença

freepik


 O painel de monitoramento dos casos de Covid-19 da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais vem mostrando que os meses iniciais de 2023 ainda exigem atenção dos mineiros em relação à doença. Somente no mês de janeiro, foram mais de 70 mil casos confirmados, enquanto no mês de fevereiro os números superaram os 40.700 casos. Até meados de março, já eram mais de 111 mil casos registrados. Mas este não é um problema exclusivo de Minas. A situação se repete em outros estados. Por isso, foram intensificadas as campanhas de vacinação contra o coronavírus em todo o país.

Para Dr. Celso di Lascio, médico da You Saúde, operadora de planos de saúde, este é um momento que exige cautela por parte da população. “As filas quase quilométricas para tomar a vacina nos anos anteriores não existem mais, o que não significa que a doença tenha sido varrida do país. Falta na verdade é conscientização, já que há uma dose excessiva de otimismo e uma crença preocupante em fake news que condenam as vacinas”, alerta.

De fato, o número de casos não é mais o mesmo observado no pico da doença, entre 2020 e 2021. Entretanto, explica Dr. Celso, a presença da Covid-19 ainda não chegou a um nível no Estado que dispense a preocupação da sociedade. “São muitos casos registrados, e arrisco dizer que este número é ainda maior. É certo que há muitos casos em que o indivíduo associa os sintomas a uma gripe, um resfriado ou a uma virose, e não se submete ao exame para identificar a doença. Este é um cenário que traz preocupação para toda a comunidade sanitária”, afirma.

A contraofensiva vem em forma de campanha. Os postos de saúde já deram à aplicação de uma vacina bivalente da Pfizer, que age não apenas contra a cepa original do coronavírus como também contra outras variantes, inclusive a ômicron. “O ideal seria que as pessoas estejam com todas as vacinas em dia. Mas sabemos que esse cenário é utópico. Ao menos duas doses da vacina significaria, em tese, o mínimo de proteção necessária para combater a Covid-19”, pontua o médico.

Ele lembra ainda que os dados de 2022 reforçam o alerta para a vacinação agora. No ano passado foram registrados mais de 1,8 milhão de novos casos em Minas Gerais, onde também ocorreram mais de 7.800 mortes. “Este problema ainda não está superado, e a população precisa se conscientizar disso. Temos tudo para evitar passar pelo pesadelo dos dois primeiros anos de pandemia, mas isso dependerá mais da vontade popular do que de ações políticas. A parte governamental está sendo feita, porque as vacinas estão disponíveis nos postos de saúde”, sustenta.

Cachoeiras seguras para o banho atraem turistas que visitam região de Tiradentes

Crédito: Walking Tour


Tiradentes é um município que respira pontos turísticos. Dos museus que contam a rica história local, passando pelas tradições gastronômicas e culturais e adentrando nas matas da Serra de São José para explorar o ecoturismo, sobram opções aos visitantes. E entre um passeio e outro, banhar-se em uma das várias cachoeiras da região é um dever quase religioso. As quedas d’água locais são um convite tentador a quem quer se refrescar em meio à natureza.

Aliás, há um verdadeiro roteiro das águas para os turistas. Isso porque a região dispõe não apenas de cachoeiras, mas também de mirantes, lagos e piscinas naturais formadas pelos rios que cortam a geografia local. “Um dos diferenciais é que são roteiros acessíveis a qualquer perfil de turista. Não é preciso ser um superatleta para seguir por alguma trilha. Isso permite aliar facilidade e variedade de roteiros que atendem a todo tipo de gosto”, explica Dalton Cipriani, guia turístico da Uai Trip.

Entre as cachoeiras mais visitadas estão a do Mangue, a de Paulo André e a Bom Despacho. No percurso que as separa, sobram trilhas e paradas que tornam a visitação ainda mais divertida e aconchegante. Na Uai Trip, há passeios que podem durar de uma hora e meia até 8 horas, dependendo do roteiro. Mas, como todo passeio na mata, a recomendação é de que o turista adote a segurança.

“O ecoturismo aqui é para qualquer idade, mas também passamos por unidades de conservação. Por isso, é muito importante que os visitantes conheçam os locais através de agências, que estão credenciadas a levá-los aos locais”, esclarece. Em relação às cachoeiras, frisa o guia, há mais uma vantagem de conhecê-las além da exuberância natural: o risco de ocorrer trombas d’água é mínimo.

Recomendações para os passeios

Everton Moreira, sócio-proprietário da Walking Tour, que também promove passeios pelas cachoeiras locais, ressalta que os roteiros adentram em ambientes típicos da Mata Atlântica e em pontos de maior altitude, que permitem admirar a vista da região. Mas para tornar a aventura mais prazerosa, é importante obedecer a alguns cuidados.

“É muito importante que o turista vá de forma adequada, com trajes confortáveis. Usar roupas leves, boné, botas ou tênis confortáveis pode tornar a experiência mais agradável. E sempre avisar ao guia se ele tiver algum tipo de alergia”, observa. “As visitas precisam ser programadas com antecedência, e ser feitas com as agências, que primam pela segurança do visitante. Fazer uma aventura por conta própria pode acabar tendo um preço muito alto, que é o risco à própria vida”, adverte.

Na Walking Tour, os passeios às cachoeiras têm duração de 2h30 a 4h30, dependendo do percurso. Everton Moreira observa que a agência oferece uma rota exclusiva, que passa pelo vilarejo do Bichinho ou pela Estrada Parque. “São muitas atrações que o turista precisa conhecer. Quem vem a Tiradentes pode colocar na programação uma ida às cachoeiras, porque não vai se arrepender. É um encontro inesquecível com a natureza local, que é privilegiada”, garante.

quinta-feira, 20 de abril de 2023

Roteiro de Minas completa programação do Festival de Cinema de Diamantina

 

Foto: Walisson Henrique Silva Queiroz

Em parceria com o Festival de Cinema de Diamantina, projeto prepara série de apresentações artísticas na Rua da Quitanda, importante ponto econômico, gastronômico e cultural da histórica cidade localizada no Vale do Jequitinhonha


Uma explosão de arte, cultura e diversidade está prestes a ocupar as ladeiras históricas da famosa Diamantina, importante polo cultural e turístico do Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais. A cidade recebe entre os dias 19 e 22 de abril o Festival de Cinema de Diamantina – uma realização do Festival de História (fHist) – e no encerramento da festividade, o projeto Roteiro de Minas prepara um dia de programação envolvendo música, dança e a culinária. 

No sábado, 22 de abril, entre 16h e 23h, o Roteiro de Minas toma a Rua da Quitanda, no Centro do município, com programação gratuita e vasta. A participação é livre e não carece de inscrição para poder aproveitar a intensa lista de atividades e atrações que estarão disponíveis. 

Em parceria com o Festival de Cinema de Diamantina, uma realização do Festival de História (fHist), o Roteiro de Minas busca a solidificação da cultura local, através dos arquétipos e personagens regionais para a construção de sua narrativa. Ao menos é este o objetivo assinalado por Alfredo Henrique, diretor da Result Gestão, empresa responsável pela produção do projeto.

“Diamantina é uma joia de Minas Gerais. Suas histórias, sua cultura, suas belas paisagens e toda sua diversidade gastronômica, enraizada nas prateleiras mineiras, são motivo para apreciação. E o nosso objetivo é usar de todo esse emaranhado para poder levar um pouco de felicidade aos moradores e visitantes de Diamantina, através de seus próprios artistas e seu próprio povo”, explica. 

Para cumprir esse papel, a equipe de produção prepara uma lista de apresentações que inclui show com a cantora Joyce Santos, e seu repertório de músicas brasileiras de diferentes estilos, além de um show com a JK Jazz Band, apresentando grandes clássicos do jazz. O projeto prepara ainda uma atração surpresa para completar o line up.

Não bastasse, o Roteiro de Minas ainda assume o compromisso de valorizar a gastronomia local. Para esta missão, serão disponibilizadas duas oficinas gastronômicas, nas quais dois chefs de cozinha de restaurantes da cidade ensinarão ao público o modo de preparo de dois pratos típicos da região. Na ocasião, os chefes mostram todo o modo de preparo e atendem as dúvidas dos participantes sobre os pratos escolhidos e também sobre a culinária de Minas Gerais.

“Nossa atenção a gastronomia é enorme porque sabemos da relevância disto para a identidade de Minas Gerais. Quem visita nosso estado é certo que jamais esquece a comida daqui. Queremos passar um pouco dessa relação para as pessoas. Queremos que elas entendam mais deste tesouro”, argumenta Alfredo.

Todas as ações serão gratuitas e acontecem abertamente em praças famosas de cada cidade, com estrutura para atender o público PCD. Antes de Diamantina, o Roteiro de Minas passou pela cidade de Sete Lagoas, na região Central de Minas Gerais, e foi um sucesso de público e aceitação pelos participantes. 

O Roteiro de Minas é viabilizado pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura e recebe patrocínio da Cemig e Governo de Minas Gerais. Acontece em parceria com Festival de Cinema de Diamantina e o fHist, com apoio da Band Minas, Prefeitura de Diamantina, Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo e da Secretaria Municipal de Cultura e Patrimônio. Tem apoio cultural da Pomar, produção da Result e realização do Roteiro de Minas e Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais.

Programação: 

Roteiro de Minas – Festival de Cinema de Diamantina 

19/04 - Quarta feira 

19:30 - Abertura + sessão do curta realizado na oficina 

20:00 - Sessão do longa metragem: O índio cor de rosa contra a fera invisível - a peleja de Noel Nutels (71 minutos) de Tiago Carvalho

20/04 - Quinta feira

09:00 - Sessão infantil 

10:00 - Sessão do longa Em busca de telas amigáveis (80 minutos)  de Igor Amin seguida de debate e do lançamento do livro Como Educar As Crianças no Mundo das Telas?

13:00 - Sessão de curtas-metragens Existências seguida de debate 

14:00 - Sessão de curtas Pão de queijo seguida de debate

16:00 - Sessão do longa-metragem Alan (92 minutos) de Diego e Daniel lisboa 

18:30 - Sessão do longa-metragem Cambaúba (67 minutos) de Cris Ventura. 

20:30 - Sessão de curtas-metragens Penumbra seguida de debate "

21/04 - Sexta feira 

10:00 - Sessão de curtas-metragens Existências seguida de debate 

11:00 - Sessão de curtas-metragens Luz Misteriosa seguida de debate 

14:00 - Sessão de curtas-metragens Viveres: seguida de debate 

16:00 - Sessão do longa-metragem Fazendinha (99 minutos) de Marina Nobel.

18:00 - Sessão do longa-metragem O dia da posse (70 minutos) de Allan Ribeiro  

20:00 - Sessão do longa-metragem  Cerveja no escuro (85 minutos) de Tiago A. Neves"

22/04 – Sábado

10:00 - Sessão de curtas-metragens Lutas: seguida de debate 

12:00 - Lançamento Livro do fHist Histórias para não esquecer: 200 vidas mineiras

14:00 - Sessão de curtas-metragens Documentos da barbárie, letras de navalha seguida de debate                                          

14:00 - Oficinas Culinarias 

16:00 - Sessão do longa-metragem A filha do palhaço (107 minutos) de Pedro Diógenes   

16:00 – Início do Evento                                                                                                                              

17:00 - Show Joyce Santos (@joyasantos)

18:30 - Cerimônia de encerramento e premiação

19:00 - Show Banda Tutu com Tacacá (@tutucomtacaca) 

21:00 - Show banda JK Jazz Band (@JK Jazz Band)


Serviço: 

Roteiro de Minas 

Local: Rua da Quitanda – Centro de Diamantina

Data: sábado, 22 de abril

Horário: 16h às 23

Entrada franca