Este é Ícaro Ambrósio...

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Jornalista, blogueiro, editor-chefe do O Contorno de BH, colaborador da Revista Exclusive, autor do canal Um Mineiro no mundo e otimista.

quinta-feira, 28 de março de 2024

Mulheres que retornam de licença-maternidade têm direito a estabilidade, mas compete a elas conhecer os benefícios

 

Crédito: Freepik

Historicamente, a mulher enfrenta muitas desigualdades no mercado de trabalho. Além de se submeterem a salários menores que os dos homens, ainda sofrem resistência em cargos de chefia e falta de apoio das organizações durante o período da gestação e no pós-parto. Prova disso são os números do estudo realizado pelo portal http://empregos.com.br , que apontam que 56,4% das mulheres já foram demitas ou conhecem alguém que foi desligada do trabalho após a licença. O portal ouviu 273 mães com idades entre 18 e 45 anos.

Enquanto o mercado segue dando demonstrações de misoginia e gerando estatísticas que parecem distanciar a equiparação profissional entre homens e mulheres, o mesmo não se pode dizer das leis que hoje vigoram em favor das trabalhadoras. Em particular, das gestantes. “Nossas leis andam a passos mais largos do que os das empresas que insistem em contratar mulheres em condições distintas dos homens”, sugere Nayara Felix de Souza, do escritório Montalvão & Souza Lima Advocacia de Negócios.

A referência é aos artigos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) que protegem as mães. A começar pelo benefício mais conhecido – a própria licença-maternidade. “A licença-maternidade corresponde a um período de 120 dias de afastamento, durante os quais a trabalhadora tem acesso ao salário integral sem a perda do emprego. Esse afastamento pode ocorrer dentro do prazo de 28 dias antes do parto até a sua data”, esclarece a advogada. “Mas é importante orientar que isso serve não apenas para as gestantes como também para aquelas que concluíram o processo de adoção de uma criança”, complementa.

Nayara Felix de Souza alerta que as mulheres grávidas devem comunicar à empresa a respeito da gravidez rapidamente. Isto porque elas garantem estabilidade desde a comunicação até cinco meses após o parto. Mas a estabilidade, segundo ela, diz respeito a dispensas arbitrárias ou sem justa causa, o que não as livra de eventuais consequências que possam provocar uma demissão com justa causa.

Amamentação

A mãe que retorna ao trabalho após o período de licença-maternidade ainda deve enfrentar uma readaptação ao trabalho, agora com o desafio de cuidar paralelamente da criança. Principalmente no que se refere à amamentação. Para estes casos, a lei permite que, até os seis meses de idade da criança, inclusive adotiva, a mãe tenha dois descansos extras de meia hora cada um para amamentar.

Além disso, a CLT determina que empresas que tenham pelo menos 30 trabalhadoras com idade a partir de 16 anos devem dispor de um ambiente apropriado para que as mães amamentem e cuidem dos filhos. A empresa pode oferecer esse espaço em ambiente próprio ou realizar um convênio com creches, por exemplo, ou ainda fazer um reembolso mensal à mãe referente ao custo com esses espaços.

“É necessário que as mulheres sejam assessoradas ou busquem informações a respeito dos seus direitos enquanto gestantes e mães. Não é papel da empresa fazer a comunicação prévia a respeito desses benefícios, mas da própria colaboradora de reivindicar as vantagens que são previstas em lei. A orientação é para que não se permitam ficar desamparadas ou à mão da contratante, mas que busquem imediatamente essas informações mediante a confirmação de uma gravidez. E, claro, agir com transparência sempre com o empregador, para que ele também possa se preparar adequadamente para o seu afastamento”, finaliza a advogada da MSL.

Silicone atrapalha a amamentação? Cirurgião plástico explica se existem riscos

 Médico tira dúvidas que podem surgir ao realizar uma mamoplastia de aumento

Crédito: Freepik


O desejo de aumentar a autoestima e se sentir mais confiante com o corpo leva muitas mulheres a colocarem próteses de silicone. No entanto, para aquelas que planejam ter filhos no futuro, surge a dúvida se o procedimento pode atrapalhar o processo de amamentação.

Segundo dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS, na sigla em inglês), a mamoplastia de aumento é a segunda cirurgia mais realizada mundialmente, perdendo apenas para a lipoaspiração. Mulheres buscam esse método como alternativa para corrigir assimetrias e melhorar a confiança.

O Dr. Felipe Villaça, cirurgião plástico da FVG Cirurgia Plástica, explica que a cirurgia de aumento dos seios não prejudica a amamentação no futuro, uma vez que não atinge os ductos lactíferos. Já os procedimentos de elevação - como a mastopexia e a redução dos seios - têm o potencial de afetar os ductos da mama, impactando assim a lactação.

“Se a prótese for colocada pela base da mama (incisão inframamária) ou pela axila (incisão axilar), o silicone não irá causar problemas ou impedir o processo de amamentação, porque não altera a estrutura da mama, apenas o tamanho e o formato”, afirma o Dr. Felipe Villaça.

Muitas vezes, a dificuldade no aleitamento pode ter decorrência de um transtorno emocional ou até mesmo de distúrbios hormonais, o que provoca a baixa produção de leite materno. “Algumas mulheres podem ter dificuldades em produzir uma quantidade suficiente de leite materno para satisfazer as necessidades do bebê. E isso também pode ser influenciado por fatores como estresse, fadiga, problemas hormonais ou desidratação”, completa o cirurgião plástico.

“Amamentar com silicone é normal e seguro. É essencial que as pacientes conversem com o médico sobre as preocupações e os anseios antes de realizar uma cirurgia plástica. Só um especialista pode fornecer suporte, orientação e trazer a melhor solução às mulheres que ainda pretendem ser mães”, finaliza o Dr. Felipe Villaça.

Nando Reis é atração principal do Beagá Rock Festival

 Entre muitos hits, cantor prepara repertório de clássicos que marcaram diferentes gerações

Crédito: Carol Siqueira


De volta aos palcos da capital mineira, o cantor e compositor Nando Reis é a atração principal do Beagá Rock Festival, que também vai reunir diversas outras bandas do gênero em Belo Horizonte no dia 13 de abril, sábado, a partir das 13h. Esse encontro acontece na unidade do centro universitário UniBH, localizado no bairro Buritis.

Visto como um dos maiores nomes do pop rock nacional, Nando traz no repertório grandes sucessos da sua carreira, como “Por onde andei”, “Cegos do castelo”, “Marvin”, “Relicário”, “All Star” e “Sou dela”. O setlist também incorpora canções como "Dois rios", que fez em parceria com os mineiros Samuel Rosa e Lô Borges, e também "Onde você mora", composta em conjunto com a carioca Marisa Monte.

Com mais de 40 anos de carreira, o músico foi integrante do grupo de rock brasileiro Titãs. Em sua trajetória, lançou mais de dez álbuns e alcançou a impressionante marca de seis milhões de cópias vendidas. Reis também é um artista bastante premiado e, em sua galeria, constam dois Grammys Latinos vencidos e 12 indicações.

Além da atração principal, sobe ao palco também as bandas M8, Cash, Aeroplane e Coverplay, que têm se destacado no cenário musical de BH com hits nacionais e internacionais de todos os tempos, com uma pegada rock’n roll. Ainda, o evento terá a participação da banda Colomy, composta por Sebastião Reis e pelos músicos Eduardo Schuler e Pedro Lipatin.

“Será um show repleto de muita energia, descontração e versatilidade. O evento reúne diversas bandas da capital e trará um dos grandes nomes da música brasileira, o Nando Reis, que chega com suas canções mais queridas pelo público. Toda vez que o nosso artista preferido vem a BH, ele deixa um rastro de alegria e muita animação. Nando é muito querido por aqui”, afirma Marcos Lezsy, da Produtora Criar.

Além da boa música, a estrutura do evento também está sendo desenhada para acomodar os participantes com bastante conforto. O espaço inclui uma praça de alimentação com gastronomia variada que será vendida à parte. Os ingressos já estão disponíveis e podem ser encontrados por a partir de R$ 50 no site produtoracriar.com.br. A classificação é 18 anos.

Serviço - Beagá Rock Festival - Nando Reis

Data: 13 de abril, sábado

Início do evento: 13h

Local: UniBH

Endereço: Rua Líbero Leone, 259, Buritis - Belo Horizonte (MG)

Venda de ingressos: Os ingressos estão a partir de R$ 50 no site produtoracriar.com.br

Realização: Produtora Criar | Plus Produtora

Instagram: @‌produtoracriar | @‌plusproducoes

Site: http://produtoracriar.com.br

quarta-feira, 20 de março de 2024

Ministério das Cidades e IPGC firmam acordo de cooperação

 Secretaria e Instituto têm propósito de trabalhar na estruturação de parcerias para o desenvolvimento econômico, social e sustentável das cidades brasileiras.

Crédito: Assessoria de Comunicação IPGC


O Ministério das Cidades, através da Secretaria Nacional de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano (SNDUM), e o Instituto de Planejamento e Gestão de Cidades (IPGC) firmaram um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) para trabalhar em conjunto pela evolução de cidades brasileiras através de Parcerias Público Privadas (PPP). O documento que valida esse entrelaço foi publicado pelo Diário Oficial da União.

Como objetivo principal, o acordo visa o desenvolvimento social e econômico sustentável e inovador dos municípios brasileiros para transformação digital no âmbito municipal considerando a Carta Brasileira para Cidades Inteligentes. Para gerar esse progresso, a atuação do IPGC parte de métodos de estruturação de projetos para a captação de recursos provenientes da atração de investimentos públicos e privados.

Para esta cooperação, o IPGC irá atuar nas áreas de iluminação pública, energias sustentáveis, telecomunicações e demais elementos de cidades inteligentes. Porém, a malha de serviços que integram o portfólio do IPGC é mais extensa. Inclui a execução dos serviços de realização de limpeza urbana, manejo da arborização urbana, gestão de resíduos, geração de energia limpa através de usinas fotovoltaicas, disponibilização de rede de dados estável e segura, disponibilizando internet via fibra óptica, operação de esgotamento sanitário, gestão de serviços cemiteriais, entre outras possibilidades.

Leonardo Santos, presidente do IPGC, comemora a iniciativa e salienta a importância da união entre poder público e sociedade civil organizada. Para o executivo, esse trabalho coletivo é de extrema necessidade para o desenvolvimento dos brasileiros.

“Atuamos junto ao poder público e a iniciativa privada pela implantação de soluções que melhorem a vida das pessoas. É muito importante essa sinergia. Acreditamos na interlocução de vários atores sociais para uma guinada rumo ao desenvolvimento de cidades e estados mais inteligentes e que atendam às necessidades mais prementes da população”, justifica.

Nascido em 2013 como Movimento Integral da Cidade (Mov Cidade), no município mineiro de Divinópolis, o IPGC surgiu com o objetivo de discutir pautas públicas, em especial as ligadas à saúde. O trabalho cresceu e, 11 anos depois, busca um novo horizonte para a infraestrutura das cidades.

Nos últimos sete anos, já em operação no setor de PPPs e Concessões, o Instituto alcançou mais de 17 milhões pessoas, através da implementação de cerca de 114 projetos estruturados em 20 estados do Brasil. Isso resultou R$ 45 bilhões em contratos modelados e ainda R$ 9 bilhões em contratos assinados.

“Ao lado do Ministério das Cidades, temos certeza que poderemos evoluir ainda mais enquanto órgão dedicado à melhoria da qualidade de vida para os habitantes dos nossos municípios. Temos entendimento profundo da interconexão entre infraestrutura urbana e o progresso social, e sabemos que essa porta aberta pelo Ministério vai nos consolidar como agentes socioeconômicos”, comemora Leonardo.

Quem também comemorou o acordo foi o Secretário Nacional de Desenvolvimento Urbano, Carlos Tomé. “Celebramos o Acordo de Cooperação Técnica entre o Ministério das Cidades e o IPGC, com o objetivo de promover o desenvolvimento social e econômico sustentável e inovador dos municípios brasileiros por meio da atração de investimentos públicos e privados para transformação digital no âmbito municipal, considerando a Carta Brasileira para Cidades Inteligentes”, escreveu em suas redes sociais.