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Jornalista, blogueiro, editor-chefe do O Contorno de BH, colaborador da Revista Exclusive, autor do canal Um Mineiro no mundo e otimista.

terça-feira, 31 de outubro de 2023

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Crédito: arquivo pessoal 

 

O QR Code tornou-se uma das soluções mais comumente usadas entre empresas e clientes. É uma forma prática e rápida de levar o consumidor para as redes sociais da marca, para uma landing page ou mesmo para emitir um pagamento via PIX. São tantas ideias colocadas em prática que os perigos por trás da ferramenta acabam sendo ignorados por usuários mais desavisados.

Isso porque os fraudadores também utilizam o QR Code para outros fins. Por exemplo, para navegar em páginas infectadas por vírus, para roubar dados ou que processam automaticamente o download de softwares ou de malwares. Como nem todo usuário percebe o que vai abrir ao fazer a leitura do QR Code, a chance de sofrer uma invasão é grande.

Outro risco é de que criminosos forjem documentos utilizando informações falsas contidas no QR Code, como são os casos das carteiras nacionais de habilitação (CNHs), dos Certificados de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLVs) e da Autorização para Transferência de Propriedade do Veículo (ATPVe).

“Ainda é comum identificar criminosos que usam o QR Code como porta de acesso para esquemas de roubos de veículos ou para outras práticas ilícitas utilizando dados pessoais de outros usuários”, afirma avalia Maria Cristina Diez, engenheira de softwares e diretora comercial e de marketing da Most, empresa especializada em criação e implementação de sistemas de segurança digital.

A própria empresa, que hoje é uma das referências na América Latina em soluções de segurança digital, a partir de sistemas ancorados em inteligência artificial, criou uma ferramenta que pode reduzir os ataques fraudulentos com o uso de documentos falsos. Batizado de MostVio, o sistema extrai as informações constantes “dentro” do QR Code e, quase que instantaneamente, faz a checagem e a autenticidade das informações com aquelas que estão expostas no documento.

“O MostVio consegue superar a tentativa de uso de um QR Code falso. As informações que estão na carteira devem ser corroboradas pelo que está no código. Como a fiscalização humana nem sempre acontece com eficiência, o fraudador consegue superar a limitação do sistema sem grande dificuldade”, aponta a engenheira da Most.

Um detalhe do sistema é que o MostVio funciona em associação com outros produtos da Most. Por exemplo, fazendo aliança com a biometria facial do usuário. “Não basta saber se as informações textuais e biométricas estão no documento. É necessário haver um cruzamento de dados para se ter certeza da fraude. Por isso, a biometria permite colocar os dados internos ao lado dos dados externos e verificar se são de fato a mesma pessoa”, esclarece Maria Cristina Diez.


“Oferecer uma ferramenta capaz de entregar um alto nível de acurácia permite dar uma resposta rápida às frentes de promoção de segurança digital. Isso inibe a ação de bandidos que tentam usar dados alheios para fraudar documentos ou cometer outro tipo de crime usando dos mesmos recursos. O MostVio é altamente eficaz nesse serviço”, conclui.

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